terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Contradições sobre a proteção climática no Brasil

O governo brasileiro se esforça no exterior para combater o aquecimento global. Mas isso não se reflete na política interna.

O Brasil desempenha um papel fundamental na proteção climática do planeta. O desmatamento florestal responde por metade de todas as emissões de gases causadores do efeito estufa no país, que é o quinto maior emissor de CO2 do mundo.

Segundo dados oficiais, o governo brasileiro quer reduzir o desmatamento na floresta amazônica em 80% até 2020. Em um encontro com o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, depois do fracasso da Conferência do Clima (COP 15) em Copenhague, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria dito que a ONU é a principal responsável na proteção sustentável do clima, e que Ban deveria apoiar um acordo global de proteção climática.

A posição de Lula em relação ao meio ambiente e à proteção da floresta tropical no Brasil foi posta em cheque quando, em fevereiro de 2010, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) aprovou a licença prévia da Usina Hidrelétrica de Belo Monte no meio da Amazônia. Com uma capacidade instalada de 11 mil megawatts, Belo Monte deve se tornar a terceira maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas da de Três Gargantas, na China, e de Itaipu.

Moradores locais e ambientalistas são contra a barragem. O Tribunal de Justiça do Pará também se posicionou contra o projeto. O início das obras que estava marcado para 2010, foi adiado para abril de 2011, segundo a Eletronorte. Para isso, 20 mil moradores locais devem ser deslocadas e 516 quilômetros quadrados de floresta serão inundados.

Leia a íntegra e veja fotos em DW - World.de

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