quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Brasil economizaria até R$ 1 trilhão se adotasse fontes renováveis de energia, diz Greenpeace

“O Brasil pode crescer e gerar mais empregos se apostar em energia renovável no futuro”, diz Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de energia do Greenpeace. A ONG ambientalista lançou durante a COP-16, Conferência do Clima, que ocorre até 10 de dezembro, em Cancún, no México, a 2ª edição do relatório “Revolução Energética”.

Segundo a ONG, até 2050, mesmo com a economia crescente, 93% da eletricidade do país pode vir de fontes renováveis de energia, como a solar, eólica e biomassa. Assim, seria possível economizar de R$ 100 bilhões a R$ 1 trilhão neste período.
Em emissões de gases o negócio seria ainda melhor: de 147 milhões de toneladas de CO2 (se os planos de investir em combustíveis fósseis continuarem) para 23 milhões, em 2050 --menos do que é hoje.

Baitelo explica que mesmo com a descoberta de reservas de petróleo no país, esta não seria uma fonte rentável para produção de energia interna, já que custaria mais caro do que a eólica, por exemplo. “A energia nuclear também não é uma saída porque seu impacto ambiental final não compensa e, como as hidrelétricas vão atingir seu teto de fornecimento de energia, precisamos investir para baratear fontes renováveis para não ficarmos dependentes de algo que pode acabar”.

Hoje, o MW por hora da energia eólica é competitivo e chega a R$ 130 ou R$ 140, bem próximo do valor das hidrelétricas que fica de R$ 100 a R$ 120. O grande susto é a energia solar que custa de R$ 500 a R$ 1.000 o MW/h. Por isso, investir em tecnologias nacionais é importante para diminuir este custo e permitir sua disseminação.

Leia a reportegem na íntegra no UOL-Ciência e Saúde

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