sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Bancos de leite salvam vidas

De acordo com Ministério da Saúde, 59% das crianças brasileiras não têm aleitamento durante os primeiros meses de vida

Com o nascimento das gêmeas Ruthe e Ana vieram novas preocupações para a faxineira Maria Marisa da Silva Araújo, 36 anos. A mãe deu à luz duas meninas frágeis, prematuras de sete meses. Ana não resistiu e morreu. O pro blema dessa família se agravou ainda mais quando Maria percebeu que não produzia a quantidade adequada de leite para alimentação de Ruthe. Nesse momento, ela decidiu procurar o banco de leite.

Maria precisou internar a filha recém-nascida no HMU (Hospital Municipal Universitário), em São Bernardo. No hospital, o bebê ficou por dois meses recebendo o leite doado por outras mães e, também, o quanto Maria conseguia retirar. “Aos poucos, comecei a dar o meu próprio leite e agora já posso amamentar bem”, disse.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, 59% das crianças brasileiras não têm aleitamento exclusivo durante os primeiros meses de vida, tempo considerado mínimo pela comunidade médica.

Entre todos os bebês, os prematuros são os que mais precisam do leite materno, pois além de serem mais frágeis, eles geralmente não conseguem fazer a perfeita sucção da mama. “É importante que as mães tenham consciência de que, quando os bebês estão internados, é questão de vida ou morte. Os que recebem o leite materno normalmente têm menos tempo de internação e por isso a doação é fundamental. Doar leite é salvar vidas”, disse a chefe da clínica neonatal do Hospital Estadual Mário Covas, Sandra Frota Ávilla Gianelo.

Leia a matéria na íntegra e veja os hospitais da região que realizam a coleta no Portal RR Online

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