terça-feira, 25 de maio de 2010

Ecobags além do supermercado














Ainda estamos longe da reciclagem das sacolas plásticas - é só ir a um supermercado para ver que pouquíssimas pessoas levam suas sacolas pra fazer compras. Mesmo assim, já é possível observar algumas redes de supermercado estimulando o uso de sacolas retornáveis.

O professor do curso de Gestão Ambiental, Vicente Manzione Filho, explica que as sacolas plásticas podem, sim, ser reduzidas. “É uma ótima atitude. A matéria-prima das sacolinhas é o petróleo. Assim, sua decomposição no meio ambiente é extremamente difícil. Outro problema é que alguns animais as confundem com alimento. O ideal é que estas sacolinhas sejam biodegradáveis, ou seja, devem ser feitas com material que o meio ambiente consiga absorver rápido. Existem algumas feitas com palha de milho, por exemplo. O problema é que são caras”, explica

Para substituir o plástico e incentivar os consumidores a usar as sacolas de tecido, empresas estão investindo cada vez mais em modelos diferenciados, e se associando a grandes marcas para fazer a distribuição ou venda. Assim, o preço também fica mais atrativo. O consumidor consciente pode utiliza-las nas compras do supermercado e no seu dia-a-dia. Muitas mulheres já adotaram as bolsas pra ir ao trabalho e à universidade.

A aluna Carolina Cleto, do 3° semestre de Jornalismo, usa uma ecobag para carregar livros e material da faculdade. “Uso desde que saiu, tenho várias em casa. Aqui na faculdade muitas amigas usam também, hoje as sacolas retornáveis estão mais estilizadas. Está na moda e também são ecologicamente corretas”, comenta.

Outra aluna que também que aderiu à moda é a estudante de Rádio e TV Marcela Nunes: “tenho várias sacolas reutilizáveis, adoro uma ecobag. Acho prática e é um curinga, combina com tudo. Ganhei da minha mãe de cada país que ela foi visitar. Essa de hoje é de Portugal, mas também ganhei uma de Buenos Aires e outra de Berlin. Uso bastante do supermercado à faculdade e acredito que deveriam fazer campanhas mais convincentes pra o uso da ecobag. Vender não é uma boa opção e nem um incentivo”, diz.

Fonte: Jornal da Metodista
Por: Rose Prata

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