terça-feira, 9 de março de 2010

A busca por um mundo melhor passa por explorar mais o lado feminino da humanidade

Por Rogério Ferro, do Instituto Akatu

Nas vésperas da comemoração do Dia Internacional da Mulher, mulheres revelam suas preocupações em relação ao mundo em que seus filhos vão crescer. Violência, individualismo e consumismo estão entre os problemas mais citados.

A bibliotecária Thalita Rodrigues Bento é solteira, tem 28 anos e planeja encontrar alguém para finalmente construir uma família. Antes mesmo de encontrar o parceiro, algumas preocupações já se anteciparam e batem à porta da família que está sendo planejada. “Muitas vezes me pego pensando se é neste mundo onde reina a competição, o individualismo e a intolerância que meus filhos vão crescer”.
Aquilo que é apenas uma preocupação para Thalita, já é uma realidade concreta para Paula Nahas, 35 anos, casada, mãe do pequeno Gustavo e empresária estabelecida. “É muita violência, muita corrupção, faltam oportunidades iguais para as pessoas. Tudo isso porque as pessoas querem ter sempre mais e deixam de se importar com aquilo que realmente deve ser feito para melhorar as coisas. Essa realidade me faz pensar todos os dias no cidadão que meu filho vai ser”, desabafa.

Thalita e Paula não se conhecem, mas ambas acreditam que o consumo excessivo está na base de muitos dos problemas que mencionaram, pois, “as pessoas querem ter sempre mais, todos se ocupam com isso o tempo todo”, declara Paula. Thalita reforça e diz que “isso acontece porque há uma valorização maior daqueles que têm mais.”
Para Paula, “há uma condição genética e hormonal própria das mulheres, nós nos preocupamos mais em saber como vai ser o mundo, onde e como vão viver as nossas crianças. A sensibilidade dos homens não alcança isso, esses valores são mais femininos”, filosofa.

Leia essa matéria na íntegra: Instituto Akatu

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