quarta-feira, 4 de maio de 2011

Jack Johnson Pop e Altruísmo

Mr. Nice Guy está de volta. O cara mais altruísta do pop, o único com topete para destinar 100% da renda de seus shows para fins beneficentes toca no festival Natura Nós no próximo dia 21, na Chácara do Jockey, em São Paulo. Ele grava em estúdio movido a energia solar e só toca em lugares que balanceiam todas as emissões de carbono.

Pergunte a qualquer top model qual é sua trilha sonora preferida e Jack certamente estará no top 10 - Gisele, por exemplo, o adora (conheceu quando namorava o surfista Kelly Slater, da trupe de Jack). A turnê brasuca é extensa: dia 24, ele toca em Belo Horizonte, no Mineirinho Arena; depois, vai a Brasília, dia 25, no estacionamento do Mané Garrincha; dia 27, Fortaleza, no Marina Park; dia 28, Recife, no Cabanga Iate Clube. No dia 2 de junho é a vez de Porto Alegre, no Gigantinho Arena. No dia 3, Florianópolis, no Stage Music Park e, dia 5, chega ao Rio, no HSBC Arena. Os sete shows no País serão abertos por G. Love.

Você estava em Osaka, no Japão, no momento em que o país foi atingido por um terremoto de 9 pontos na escala Richter. Como se sentiu?

Foi assustador. Nós estávamos no 29.º andar de um edifício, no hotel onde nos hospedávamos. Eu, minha mulher e meus filhos estavam comigo. Ficamos apavorados, o prédio poderia entrar em colapso, há esse risco concreto. Mais tarde ouvimos sobre o tsunami e vimos que a extensão da tragédia era ainda maior do que pensávamos, e que tínhamos sorte. Estávamos longe da região do tsunami, mas foi muito triste. As pessoas que estavam ao nosso lado, os promotores japoneses, perderam parentes. Houve até alguém da equipe que perdeu um familiar no tsunami.

Depois do acidente na usina de Fukushima, como você vê a questão de geração de energia pelas usinas nucleares?

Olha, não sou expert em lugares não seguros para a população, mas sei que qualquer usina traz riscos. É muito melhor que os países busquem formas de energia que possam ser seguras e que não deixem um problema para o futuro. O Japão, no entanto, precisa de ajuda agora, e nós todos temos de fazer o possível para minorar o sofrimento das pessoas atingidas (Jack, além de doar R$ 50 mil do próprio bolso, organizou o festival Kolua for Japan, que arrecadou US$ 1,6 milhão para as vítimas do tsunami).

Veja a intrevista completa no site do Estadão

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