segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Lixo hospitalar vira lixo comum, também no Brasil

Chega ao país a tecnologia italiana que transforma resíduos contaminados de clínicas e hospitais em lixo comum e esterilizado, com vantagens financeiras e ambientais

Resíduos de hospitais e clínicas médicas sempre representaram um grande problema. Não só para o meio ambiente, já que normalmente são incinerados, o que libera gases do efeito estufa na atmosfera, como também para os estabelecimentos que trabalham com saúde, que gastam muito dinheiro para gerenciar seu lixo. Sem contar que os materiais descartados são contaminados por microorganismos transmissores de doenças e expõe funcionários a riscos de infecção. Pois uma tecnologia italiana chega ao Brasil para tentar solucionar a questão.

O equipamento - chamado de Newster 10 -, adotado recentemente pelo Hospital Instituto de Medicina e Cirurgia do Paraná, de Curitiba/PR, trata o lixo hospitalar, basicamente, através de dois processos: o de trituração e o de esterilização. Ele é composto por uma câmara com pressão atmosférica a alta temperatura, que funciona como um grande liquidificador. O operador da máquina precisa, apenas, apertar um botão para que a turbina comece a trabalhar. Como é ligada em fonte de energia de 380 Volts, a velocidade com que os resíduos entram em atrito é tão grande que eleva a temperatura interna do equipamento a 150º C. Depois de cerca de meia hora em funcionamento, e de um resfriamento com ajuda de água, a máquina devolve um pó cinza. A vantagem é que ele sai esterilizado, sem nenhum organismo vivo causador de doenças. Além disso, seu volume é até 70% menor e o peso 30% mais leve.

Leia a reportagem na íntegra no Planeta Sustentável

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