sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Teste simples reduziria riscos em transfusões de sangue, diz associação

NAT brasileiro é uma das inovações que estão sendo desenvolvidas para o combate às doenças retrovirais

O diretor administrativo da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, Dante Mário Longhi Júnior, disse que se o teste NAT (a sigla em inglês para Teste de Ácido Nucleico) fosse obrigatório no país, o risco de infecções contraídas por meio de transfusões de sangue diminuiria em até 20 vezes.

O teste NAT brasileiro é uma das inovações tecnológicas que estão sendo desenvolvidas para o combate às doenças retrovirais. A implementação gradual é feita pelo Ministério da Saúde, por meio da Coordenação da Política de Sangue. O procedimento serve para detectar o HIV e HCV (hepatite C), além de ampliar a segurança nos serviços de hemoterapia no Brasil.

Ele manifestou preocupação com a demora na adoção do teste, que ocorre devido ao custo significativo. "Não podemos, devido à justificativa econômica, deixar de garantir a maior segurança possível na transfusão realizada no Brasil. Os órgãos governamentais defendem a ideia de que esse teste tem custo relativamente elevado e que o Brasil está desenvolvendo um produto nacional. É pertinente, mas o Brasil deveria adotar esses testes que já existem no mercado e, só depois, desenvolver o nacional", disse em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.

Leia a reportagem na íntegra no Estadão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário