terça-feira, 10 de agosto de 2010

23 lugares para conhecer antes de eles morrerem












Destinos e patrimônios que, pelo aquecimento global e outras ameaças, podem desaparecer mais rápido do que você imagina

Os efeitos danosos do aquecimento global não são consensuais entre cientistas e meteorologistas. Mas, mesmo que o sertão do Cariri não vire mar nem a Amazônia savana, há lugares que podem, neste século, perder todo o interesse turístico – quando não desaparecer por completo. Caso das Ilhas Maldivas e do Arquipélago de Tuvalu.

Alguns da lista a seguir têm seus patrimônios naturais ou históricos sob ameaça, como os gorilas do Congo e as ruínas incas de Machu Picchu. A VT baseou-se nas listas da ONG Co+Life, feita de acordo com o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU, do World Monuments Fund e do relatório de patrimônios em risco da Unesco.

  • Ilhas Maldivas
Destino de sonho, o arquipélago com mais de mil ilhas tem praias de areia branquinha e mar azul. Um Caribe no Oceano Índico. Problema: 80% das Maldivas estão apenas 1 metro acima do nível do mar. O país está afundando e pode desaparecer em 100 anos. O presidente Mohamed Nasheed criou uma espécie de poupança nacional para financiar o êxodo da própria população.

  • Recife
A capital pernambucana é um dos principais destinos turísticos do país – recebe cerca de 3 milhões de visitantes por ano. Mas a cidade conquistou o 18o lugar em um ranking preocupante: a lista dos 100 lugares que podem desaparecer da ONG Co+Life. Recife e seu entorno sofrem com o próprio tamanho – é a sexta região metropolitana mais populosa do Brasil, com quase 4 milhões de habitantes – e com sua condição geográfi ca: junto ao Atlântico e na foz dos rios Capibaribe e Beberibe.

  • Templo Phajoding
Encravado em uma montanha do Butão a 3 650 metros de altura, o templo sempre foi refúgio de monges. Com o crescimento no número de turistas (cerca de 20% ao ano) no país, as estruturas do templo estão fi cando comprometidas e a paz dos monges também.

  • Floresta Amazônica
O desmatamento é um dos inimigos dessa que é a maior floresta tropical do mundo. Nos últimos 30 anos cerca de 966 mil quilômetros quadrados de área verde sumiram. Embora controversa, a previsão de que trechos da Amazônia poderão se tornar savanas é chocante.

  • Monte al-Makmal
Próximo ao Monte al-Makmal, no norte do Líbano, encontra-se a última reserva de floresta de cedro, a árvore-símbolo do país. Entre os 375 exemplares, pelo menos 12 têm mais de mil anos. Além do tempo, os cedros passaram a ter mais um inimigo: a aridez da região.

  • Tuvalu
Com nove ilhas, a nação de Tuvalu fica isolada em pleno Pacífico. O pequeno arquipélago sofre com o mesmo problema das Ilhas Maldivas: a maior parte do território do país fi ca apenas 1 metro acima do nível do mar. Com isso, as águas estão engolindo Tuvalu pouco a pouco.


  • Naukluft Park
No Deserto da Namíbia ficam as maiores dunas migratórias do mundo – os paredões de areia chegam a 300 metros de altura. Mas as alterações climáticas devem aumentar as correntes de ar vindas do mar, o que pode acelerar o deslocamento das dunas, ameaçando a vegetação e a fauna da região.


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