quinta-feira, 27 de maio de 2010

Supermutirão vai limpar as grandes capitais brasileiras a partir de 2011

Na primeira semana de março de 2011, as ruas da cidade de Rio de Janeiro serão tomadas por 200 mil voluntários decididos a livrar a cidade do lixo em uma semana. Belo Horizonte, Brasília e, por fim, São Paulo – com intervalos de seis a oito meses – serão as próximas cidades beneficiadas. Mas para garantir o sucesso da mega-operação, nesta quinta-feira, dia 20 de maio, a partir das 19h30, será lançada no Rio, a campanha oficial para mobilização dos voluntários.

A novidade será anunciada ao público durante o show de encerramento do 3º Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade, evento que tem entre os convidados especiais, Rainer Nõlvak, ambientalista estoniano e principal idealizador do movimento Let´s Do It (vamos fazer isto).

A ação já ocorreu na Estônia e em Portugal, onde voluntários locais limparam as ruas em um dia cada. A próxima etapa da campanha está prevista para setembro, em Nova Dhéli, capital da Índia. No Brasil, Nõlvak declarou estar “muito animado e ansioso para conhecer a força de mudança do povo brasileiro”.

Limpa Brasil – Let´s Do It

Por ter dimensões continentais e uma realidade cultural diferenciada dos países europeus onde foram realizados os dois primeiros mutirões, a ação no Brasil se transformou em um projeto e foi apelidado de Limpa Brasil – Let´s Di It .“Fizemos questão de adotar o nome internacional do movimento para manter a identificação, mas muitos aspectos terão que ser adaptados para nossa realidade”, explica Marta Rocha, da Atitude Brasil, consultoria que coordena o projeto no Brasil.

Aqui, o projeto tem objetivo de provocar reflexão popular sobre a responsabilidade individual na conservação dos espaços públicos e do meio ambiente, coisa que segundo Rocha, “já acontece com maior naturalidade nos países europeus”.

“Aqui ainda é muito comum jogar lixo nas ruas, nos rios e outros lugares públicos, por isso, queremos que esta ação conjunta de limpar o Brasil pelas mãos dos próprios cidadãos provoque uma reflexão e que gere uma mudança de comportamento”, explica.

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