quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Democratizar ensino é desafio


A população deve se indignar com o fato de uma criança não ir para a escola

São diversos os fatores que interferem no processo de aprendizagem. Pesquisas já demonstraram que crianças vindas de famílias não escolarizadas e que não tiveramacesso à educação infantil têm mais dificuldade na trajetória escolar. Especialistas da Educação alertam para alternativas que favorecem a democratização do ensino de qualidade.

As escolas têmo desafio de atender a um público muito heterogêneo e, dessa forma, suprir as diversas necessidades dos brasileirinhos. Existem crianças que caminham duas horas e chegam mais cansadas para estudar. Existem aquelas que moram em áreas de violência, passam a noite acordadas com tiroteio, e têm mais dificuldade para assimilar as lições. Problemas de saúde como miopia e dificuldade auditiva também são comuns.

A secretária de Educação Básica, do Ministério da Educação (MEC), Maria do Pilar Lacerda acredita que a escola precisa ter outras preocupações além de ensinar, como oferecer serviços de saúde, assistência social e justiça. “Deve dialogar com outros espaços da sociedade, afinal ela não é uma ilha. Precisa, por exemplo, ter uma ponte muito forte com o posto de saúde para dar assistência às crianças”, esclarece.

Também são comuns casos de desestruturação familiar que batem à porta das instituições de ensino. A secretária de Educação Básica destaca a importância da articulação com o Conselho Tutelar, que está ligado ao Estatuto da Criança e do Adolescente, para proteger o aluno que, porventura, venha a sofrer maus tratos.

Leia está matéria na íntegra na edição 65 do jornal Espaço Cidadania

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